A cultura das boas práticas de governança é um tema que está na pauta das organizações no Brasil atualmente, e recebe um tratamento de destaque, o que é considerado muito positivo com o aprimoramento de uma série de regras e normas que compõem os programas de compliance das empresas nos últimos anos – sobretudo após o marco da Operação Lava Jato e outros escândalos envolvendo grandes companhias.
A Federação Brasilcom está entre as organizações que apoia iniciativas e práticas de governança e esteve representada pelo seu diretor Executivo, Jorge Infurna, no dia 4/7, no Fórum Estadão Compliance, em São Paulo, onde se discutiu em dois principais painéis de debates os “Desafios do Compliance no Brasil”, com os debatedores Reynaldo Goto (Siemens) , Rafael Mendes Gomes (Petrobras) e Ronaldo Fragoso (Deloitte); e “O papel da sociedade no combate à corrupção”, com os debatedores Pierpaolo Bottini (USP), Renato Capanema (CGU) e Caio Magri ( Instituto Ethos ).
No discurso de abertura do encontro, o ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse que os temas “podem mudar a realidade brasileira” e que o poder público tem trabalhado para isso. “A nossa atuação está sempre pautada em detecção de casos de corrupção, sanção desses casos e em mecanismo preventivos.”
Um outro ponto positivo, de acordo com Gomes, da Petrobrás, é o fato de que o processo de mudança de cultura das organizações também está passando pelo compartilhamento das lições aprendidas. “Estamos vendo a proliferação de eventos, seminários, congressos, cursos voltados para o assunto. Antes, tudo isso era uma novidade, mas vimos o nascimento de uma nova carreira na última década. Isso é muito positivo”, comenta.
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Foto: Hélvio Romero/Estadão
Fonte: Assessoria Brasilcom/Estadão