O economista Adriano Pires, ex-assessor da direção da Agência Nacional do Petróleo, está entre os cotados para assumir o Ministério de Minas e Energia do governo Jair Bolsonaro. Ouvido por VEJA, ele confirmou que esteve na segunda passada com o então candidato do PSL, mas negou qualquer convite ou sondagem.
Fundador e diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura, Pires disse que foi chamado para a conversa com Bolsonaro pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil. Crítico da política energética adotada nos governos petistas, o economista contou que, no diálogo, Bolsonaro reforçou sua adesão a princípios liberais na economia, mas não falou em privatização da Petrobras, apenas reafirmou que pretende vender refinarias de petróleo.
Pires não descartou a possibilidade de assumir o ministério (“Impossível é ressuscitar mortos”), mas frisou que a hipótese complicaria sua vida: “Não seria interessante, não está no meu radar”, declarou. Ele revelou que, no segundo turno, votou em Bolsonaro – no primeiro, escolheu Geraldo Alckmin (PSDB). O economista afirmou que conhece Onyx por causa de palestras que fez para deputados do DEM. Nelas, criticou o que classifica de intervencionismo do PT na área energética.
Fonte: Veja.com