A reportagem “Preço da gasolina cai em postos de PG só 20 dias após anúncio feito pela Petrobras” foi exibida no dia 4 de fevereiro.

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Veja o comunicado da BRASILCOM.

As distribuidoras de combustíveis, além de seus estoques operacionais, de modo a atender com presteza os pedidos de seus clientes, são, por força de resolução da Agência Nacional de Petróleo, Gas Natural e Biocombustíveis – ANP, obrigadas a manter estoques mínimos semanais que, dependendo da modalidade de recebimento destes da Petrobras, variam de 3 (três) a 5 (cinco) dias de suas vendas médias.

Por óbvio, para efetuar os repasses de alterações de preços de seu fornecedor monopolista, a Petrobras, existe um intervalo de tempo até que os estoques com custos antigos sejam repassados aos seus clientes.

Um outro fator fundamental na composição final dos preços dos combustíveis são os impostos, que chegam a mais de 40% do preço final e são, no caso do ICMS, estabelecidos em pesquisas de mercado. Destarte, a redução de preços pela Petrobras é percebida pelas secretarias de fazenda estaduais com grande defasagem, onerando assim, de forma demasiada, o valor do combustível, mesmo se comprado pela distribuidora a preço menor.

No caso específico das distribuidoras regionais, das quais grande parte é associada à Brasilcom, o seu principal mercado é o dos postos “bandeira branca” disputados fortemente por todas as distribuidoras atuantes em suas regiões, não permitindo demoras em repasses de preço.

Contudo, a imensa capilaridade e competitividade do mercado de combustíveis permite sempre ao consumidor final determinar a que preço deseja comprar seu produto.  Se um revendedor, por qualquer motivo que seja deixa de repassar variações de preço, certamente um seu concorrente não terá a mesma atitude.